28/10/2019
Parece brincadeira mas é uma realidade. Em 23 de março deste ano nós escrevemos um artigo falando exatamente sobre isso: eleições online no Brasil. Alguns acharam dificil, impossível, complicado, loucura, mas todos ficaram perguntando como poderia ser realizado esta façanha.
E parece que o TSE escutou a nossa conversa. Hoje vem a notícia de que o TSE estuda aplicar o método nestas eleições como forma de teste. Sim, é possível realizar as eleições ou voto popular através da internet. Alguns estudiosos, políticos, empresários, dirigentes partidáiros e populares nos perguntaram muito quando mencionamos sobre o fato como seria isso e qual o ganho e segurança.
Podemos adiantar um pouco: hoje o Brasil partilha de ser um dos paises mais conectados do mundo. Temos em torno de 74% da população brasileira conectada a internet. Temos ligados algo em torno de 154 milhões de aparelhos celulares no nosso país e um total de 97% da cobertura de rede móvel 4G (4.777 municípios brasileiros), segundo pesquisa da TeleBrasil. Alcançamos um total de 229 milhões de acesso a rede no nosso pais. São números estrondosos que constroem a ligação ao mundo virtual do brasileiro de diversas classes sociais, sexos e raças.
Não temos dúvida de que hoje teriamos uma redução de custos enorme na realização das eleições de forma online pelos diversos fatores:
- Aplicação em localidades de difícil acesso;
- Aplicação de plebiscitos e referendos (que hoje são caros aos cofres);
- Aumentar a participação democrática ao voto;
- Tornar mais seguro e individual a decisão democrática do voto;
- Tornar mais eficaz o tempo de votação (evitar congestionamentos, altos alugéis, grandes equipes de pessoal, custos de segurança e alimentação e hospedagem), entre outros custos aplicados diretamente e indiretamente a uma eleição;
Mas alguns sempre falam da segurança desses dados. Ouvi isso de um amigo e ex-deputado em Pernambuco. E prontamente já lhe respondi: sim é possível e tem segurança. Hoje 02 transações de grande valia são realizadas de forma online no Brasil: IR (Imposto de Renda) e transações financeiras (bancos, ações, moedas virtuais). Pensando conosco: se os brasileiros confiam as suas informações pessoais de patrimônio, transações diárias do PIB brasileiro, e tudo que movimenta o país e a internet é mola propulsora para isso, qual a insegurança da votação online?
Hoje temos uma tecnologia no desenvolvimento de altíssimo nível. Na cybersegurança temos uma evolução na proteção de dados inimaginável. O Brasil tem profissionais especialistas de altíssimo gabarito neste quesito. Temos grandes prossionais e empresas neste setor espalhados pelo Brasil e pelo mundo. E não seria uma total novidade já que no Méxio e Estônia tem histórico nesta atuação.
A ideia de usar as eleições de 2020 como um teste para aplicar a tecnologia já avançaria na aplicabilidade para as próximas eleições. Temos vários fatores de segurança qque reduziriam ao máximo uma possibilidade de vazamento de dados, como:
- Autenticação de 02 ou mais fatores;
- Cadastro de e-mail único, CPF, título, autenticação de digital, reconhecimento facial, código via SMS, token aleatório, limitação de votos por aparelho (no nosso entender até 05 seria aplicável), e muitas outras possibilidades são possíveis para realização deste feito.
Não temos dúvida de que é possível sim aplicar essa tecnologia para ampliar a participação democrática do nosso país e fazer nosso povo participar de fato e direito das decisões do rumo do país que hoje são centralizadas apenas no Congresso e no judiciário brasileiro. Ampliar a participação, reduzir custos, tornar eficiente o processo democrático, garantir direitos, reduzir o distanciamento do cenário eleitoral que os brasileiros vem vivenciando a cada ano. Tudo isso oportuniza a evolução quando mencionamos a possibilidade de incluir o povo nas decisões democráticas gastando menos e agindo mais.
Deixo então aqui a nossa posição e visão do uso desta tecnlogia para as eleições e decisões democráticas brasileiras e acreditamos que o seu pleno uso traria grandes mudanças e alternativas para nosso país. Além do benefício de poder criar um produto que poderia ser utilizado em vários outros países do mundo como ferramenta de inclusão.
A Índia serve como inspiração onde conseguiu realizar o maior ou um dos maiores cadastros de identificação digital do mundo, Aadhaar. Os números foram de 1,1 bilhão de indianos, 11 bilhões de digitais, e 2,2 bilhões de olhos escaneados. O maior programa de identificação biométrica do mundo deixou a marca de que é possível realizar feitos incríveis a favor da inclusão e democratização do nosso povo.
E você o que acha disso: acredito que é possível? Deixe aqui o seu comentário.
Você pode conferir a matéria sobre isso citada no Jornal do Commercio hoje aqui neste link.
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