Não há como negar que a pandemia do COVID-19 (novo coronavírus) causou um colapso no mundo inteiro: segurou a economia global do seu crescimento natural, mudou a forma de viver de muitas pessoas, refez o mundo pensar no seu sistema de saúde, mostrou que a educação tem prioridade em qualquer país. Mas no nosso Brasil, além disso, o colapso eleitoral poderá acontecer, já que estamos num ano eleitoral para os 5.568 municípios brasileiros para eleger o exército de novos prefeitos e vereadores do nosso país. 

Já pensaram em diversas soluções. E aqui abaixo podemos citar algumas:

• Adiar as eleições por 1 ou 2 meses e realizá-la ainda este ano (2020);
• Adiar as eleições para março ou abril do próximo ano (2021). Extendendo assim por mais 6 meses o mandato dos atuais eleitos. E reduzindo assim o mandato dos novos eleitos; 
• Na condição de criar um novo mandato de 5 anos (até 2026) para unificar as eleições;
• Adiar as eleições para 2022, unificando assim eleições presidenciais e municipais;
• Manter as eleições e vê no que dá ...

Mas até agora, sinceramente, todas as soluções não são bem aceitas de ambos os lados: oposição, situação, centro. Todas tem uma defesa, justa, mas que não retornaria uma breve e eficaz solução. Uns defendem a manutenção das eleições para cumprir a constituição. Outros defendem adiar ou unificar posteriormente para cumprir a constituição (considerando a atual situação da pandemia). 

O pedido de utilização dos fundos eleitorais já foi citado por diversas vezes por alguns parlamentares. 

Mas pensemos juntos: o adiamento das eleições não seria, logicamente e diretamente uma solução, mas sim, um adiamento de um problema. O país iria adiar orçamentos, rever emendas, ter que reconsiderar decisões dos tribunais, reavaliar pedidos de cassação ou afastamentos de mandatos, e talvez o mais difícil: administrar egos e poder. Não seria justo e nem democrático. Já que depois viria uma fatura (que desconhecemos o tamanho dela e o total teor). Além de carregar um imenso problema por um tempo e abrir precedentes para novos atos, no futuro.

Já que a discussão foi posta, porque não pensar no óbvio? 
O pais, dentro desta pandemia, acabou reaprendendo a aprender. Duas coisas são claras hoje: o Brasil viu que a educação básica é deveras importante (estamos reaprendendo a sermos educados, organizados, limpos e cuidar da saúde individual e coletiva). E a internet se mostrou a maior e melhor ferramenta do século. Talvez dos séculos. Permitindo comunicação, redução do mal do nosso século: depressão, informação instantanea, e manter o mundo ativo. Inclusive os negócios funcionando por mais tempo. Os governos federal, estadual e municipal esqueceram que poderiam prever fechar os comércios (presenciais) mas mantendo a decisão de compra e venda online (isso como decreto). Já que a maioria dos brasileiros conhece ou sabe alguém que utiliza a internet. E um decreto assim, ajudaria em manter a economia ativa, mantendo os empregos e a comunicação eficaz para todos (muitos que ainda pensam que precisam fechar os seus negócios sem faturar). 

Mas bem, porque não as eleições de 04 de outubro de 2020 serem realizadas online? Um pedido antigo e ainda não atendido pelo Congresso brasileiro. Não deslocaríamos ningúem das suas casas, teríamos tempo para desenvolver uma solução deste porte (muitas empresas teriam mão de obra e inteligência suficiente para compor um time de desenvolvimento da solução) e ainda reduziriamos os gastos públicos neste ano de tanta necessidade, teríamos assertividade e agilidade nos resultados (aumentando de 01 para até 03 dias a votação), e em pouquissimos casos, seria visto um outro método ou o padrão de votação (presencial com as urnas eletrônicas). Hoje temos várias soluções que garantiriam a segurança dos dados (o mercado está ai para ser consultado, em empresas como a recifense Tempest: especialista em cibersegurança, por exemplo) ou tantas outras do mercado nacional ou mundial. E lembrando que a solução aqui citada pode virar milhões ou bilhões de R$ (reais) ou US$ (dólares) para o Brasil que poderia vender a solução para o mundo inteiro (já que a China pode vender vacina contra o vírus a nossa "vacina" seria a solução de votação segura online para eleições).

Bem, aqui vai apenas um artigo que pode ajudar, talvez, no pensar da solução em manter a democracia intácta e colocar nosso país continuando andando em frente! 

#Eleições2020naWeb